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Fui encantada por Child of Light

Sempre gostei de jogar video game. Na minha infância não tinha grana, então eu jogava um mesmo conjunto de três fitas do Dynavision (uma versão do Nintendinho). Mas meu console favorito sempre foi o Super Nintendo e meu jogo da vida é The Legenda of Zelda: A Link to the Past. Então, sempre gostei de jogo de plataforma fofinho. Depois comecei a gostar de jogos com uma pegada meio RPG. Aí aparece esse jogo maravilhoso que atualiza os níveis de fofura e tem uma super pegada RPG misturado com plataforma: Child of Light.

O jogo foi desenvolvido pela Funhouse (selo alternativo da Ubisoft), e eles fizeram um trabalho incrível! Child of Light é lindo, os gráficos parecem aquarela (como não amar?) e persongens e cenários possuem movimentos tão fluidos e naturais que parece um sonho. A trilha sonora é um espetáculo à parte. E a história parece um conto de fadas que virou jogo. Princesa Aurora é filha do Rei da Áustria (é isso mesmo produção) e um belo dia acorda em um mundo bem diferente do seu: o reino de Lemuria. Nessa terra vivem animais encantados e alguns deles bastante perigosos que a princesa precisa combater. Esse reino é uma terra de sonhos, belo e melancólico. A princesa está, na verdade, em um sono profundo do qual não consegue acordar, e por isso seu pai ficou seriamente doente. Conforme jogamos descobrimos mais os porquês de tudo isso, então, nada de spoilers por aqui.

Para acabar com a doença de seu pai e voltar para sua terra, Aurora precisa derrotar a Rainha Umbra (Rainha da Noite ou das Sombras, pois umbra é sombra em latim), que roubou o Sol, as estrelas e a Lua (que sacanagem!). Ao despertar nesse mundo a princesa está um pouco perdida, afinal de contas ela não sabe nada sobre o lugar e nem porque foi parar ali. Então ela conhece um pequeno vaga-lume, um ponto de luz muito simpático chamado Igniculos. Esse novo amigo será seu fiel companheiro por toda a jornada da princesa. Conforme Aurora segue em sua jornada ela encontra vários outros personagens que precisam de ajuda para vencer suas próprias batalhas e também oferecem ajuda, juntando-se ao grupo e oferecendo poderes e habilidades muito importantes para as batalhas em turnos (lembra da pegada RPG?).

Confere a introdução do jogo com um resuminho da história:

Pois bem, a história da princesa Aurora no reino de Lemuria é inocente e ao mesmo tempo encantadora. Faz bastante tempo que um jogo não me pegava de jeito a ponto de me fazer persistir até termina-lo, ou em bom vocabulário gamer do meu tempo de criança: virá-lo. Foi muito bacana completar todas as side quests e chegar ao fim da jornada de Aurora. Fiquei encantada com cada cenário, cada personagem, cada história, cada chefe e com as batalhas finais (que deram trabalho, viu!). No entanto, como o jogo foi tão sensacional, bonito e cheio de tramas, esperava um final mais digno. Aliás, esperava mais mundos para explorar, um mapa tão grande e tão pouco a oferecer. Queria mais. Essa foi a sensação de terminar o jogo. Pareceu, e foi, pouco. E o final foi tão sem gracinha que desanimou um tantinho.

Apesar disso, jogue Child of Light, o jogo é lindo, divertido e vale super a pena. Mesmo com esse final meio nhé. Eu amei e pretendo jogar outros jogos da Funhouse. Então aproveita e encante-se também.

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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