A Single Man, ou Direito de Amar aqui no Brasil, é um filme simples, porém muito inspirador. É bonito, muito bem feito, com um roteiro sem muitas complicações. Um excelente trabalho do estreante Tom Ford. Quem diria que o estilista ícone americano entraria no mundo do cinema e com uma estreia tão bacana. A história do filme é baseada no influente romance de Christopher Isherwood, cujo material já foi fonte para o premiado musical “Cabaret” e retrata a maneira como o inglês George Falconer, professor universitário na ensolarada Califórnia (onde criou raízes) lidou com um acontecimento traumático em sua vida. Em 1962, dilacerado pela morte recente de seu amante de longa data em um trágico acidente de carro, ele luta para suportar a dor da perda de seu companheiro e manter as aparências na conservadora sociedade americana. Se Tom Ford fez um bom trabalho na direção, Colin Firth o faz ainda melhor interpretando o protagonista. Dando toda a sensibilidade necessária…