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Peanuts, como eu gosto.

Ah, como eu adoro Peanuts! Dos desenhos, das tirinhas, do humor doce-amargo-negro. Tem algo de encantador nas tiras de Charlie Brown, Snoopy e de todo o elenco de personagens adoráveis. Na verdade é difícil escolher qual deles eu gosto mais. Tenho uma afeição muito grande pelo Charlie Brown, pelo Snoopy. Mas não posso deixar de mencionar o quanto gosto de Linus van Pelt e seu cobertor azul, fiel companheiro.

As tiras quase sessentonas são tão contemporâneas, e são responsáveis por frases tão clássicas como essas do Linus: “Há três coisas que aprendi a nunca a discutir com as pessoas: Religião, Política e a Grande Abóbora” (e a frase vai para o Grande Abóbora, por motivos óbvios), ou ainda “Como você pode dizer que estou gordo? Estou apenas com estômago musculoso” (feita sob medida para esta que vos escreve), ou ainda “Não falei que tô apaixonado por ela, simplesmente disse que gosto muito do chão que ela pisa…” (invertendo o gênero do enunciado…)

Não há busca de sentido nos pequenos balões das tiras criadas por Schulz lá em 1950. Há sim uma desconstrução de signos, um abalo que beira ao cataclisma com apenas algumas igênuas palavras dos personagens. Tanto as tiras, quanto os desenhos carregam em si uma simplicidade aterradora, pois dessa simplicidade saem palavras tão sábias, silêncios tão esclarecedores e gestos tão encantadores.

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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Francisco
18 de novembro de 2008 11:21 pm

Garota!!! Você todou num dos meus pontos fracos! Nosso amigo Charlie Brown e sua turma! Que tiras maravilhosas; são exatamente como vc descreveu. E o que é mais incrível? É que pouca gente curte essas tiras hoje em dia… principalmente os adolescentes> Essa foi a época em que comecei a ler essas tiras e me fascinavam pela simplicidade, pelo silêncio, pelo non-sense. Hoje as pessoas correm tanto que estão perdendo a capacidade de contemplar! Simplesmente, contemplar!
Ah! E uma empresa de Sampa lançou a série de animação que passava na TV.

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