Em uma época não tão distante, eu tinha o costume de anotar todos os filmes que assistia. Os livros também. Primeiro em um caderno velho, depois em noras no computador que viraram arquivos na nuvem. Aí veio uma série de redes sociais nas quais eu poderia manter o controle das minhas leituras e parei de anotar manualmente. Porém, ao mesmo tempo que parei de anotar os livros lidos, também parei de anotar os filmes vistos, embora eu não tenha me adaptado com nenhuma rede social relacionada à sétima arte. Aí fiquei sem uma lista de filmes vistos.
Minha sorte é que existia um arquivo com os nomes dos filmes vistos enquanto eu e meu ex éramos um casal (o que não faz tanto tempo assim) e nos últimos tempos não tenho visto tantos filmes assim, o que torna os vistos recentemente totalmente lembráveis de cabeça. Onde quero chegar com tudo isso? Eu acho importante manter uma lista de filmes e livros lidos para manter um controle de qualidade e de quantidade e estava sentindo muita falta disso. Ver a lista de filmes vistos do ex me fez perceber o quanto estou devendo no quesito cinema.
Uma coisa que percebi, por exemplo, foi que não consigo mais acompanhar os lançamentos de gêneros que considerava meus preferidos e me detive nos grandes blockbusters. A causa disso pode estar na relativa falta de tempo, ou ainda na preguiça mental de procurar, comprar/baixar os filmes e depois assistir. Além disso, percebi que posso manter um ritmo interessante de idas ao cinema, intercaladas com sessões caseiras de Netflix para recuperar o fôlego dos antigos mais de 100 filmes por ano. Então passei uma noite revendo as tais listas do ex e eliminando filmes que não vi e acrescentando os que vi sozinha. Agora, finalmente, tenho tudo atualizado! Ufa. Então em breve postarei os filmes vistos no ano, bem como os livros lidos. Retomar antigas tradições para gerar conteúdo, manter o ritmo e desbravar novos territórios.
Revisitar o passado de vez em quando é bom. Faz com que repensemos algumas atitudes e consigamos pensar em estratégias para planejar melhor o futuro. Nossa que clichê, mas felizmente é verdade.