Acabei de ler o primeiro livro da Trilogia do Anel, e posso afirmar que a minha paixão pela Terra Média agora virou vício. Depois de ter me deliciado com as aventuras de Bilbo, Bolseiro em O Hobbit, me deparei com aquele mundo cheio de fantasias e uma mitologia magnífica bem nas minhas mãos. Essa primeira parte do livro pode ser descrita como uma narrativa de viagem, por apresentar ao leitor o novo mundo da Terra Média. Estive presa página após página por uma semana maravilhosa. Tolkien criou em O Senhor dos Anéis uma nova mitologia, num mundo novo. É impossível transmitir ao novo leitor todas as qualidades e o alcance do livro. Ele colocou em polos opostos a vida dos pequenos hobbits, os divertidos habitantes do shire (condado), que escavavam suas casinhas nos relevos do terreno, tendo a grama como telhado, confrontando-a com o mundo subterrâneo de Mordor, poluído, enfumaçado, opressivo. É nesse mundo que vive Frodo Bolseiro, um jovem…