Alguns anos atrás iniciei o trabalho docente, em um dos meus turnos de trabalho, numa escola diferente. E como de praxe, fui me familiarizando aos poucos com a rotina escolar. Uma das coisas que mais chamaram minha atenção nessa rotina foi o fato de termos de buscar as turmas nas filas na quadra da escola no início das aulas e após o recreio. Uma novidade pra mim, pois até então tinha trabalhado em escolas que a fila já era passado. E essa é uma prática que considero desnecessária em se tratando de adolescentes. Mas até aí, ok (um ok com cara de resignação e não de aceitação). Mas que relação tem a fila com gênero? Essa rotina é marcada por gênero por dois motivos, o primeiro é que as filas são separadas entre meninos e meninas (na escola não tinha nenhuma aluna ou aluno transgênero conhecide e, portanto, nunca houve questionamento em relação a essa divisão por parte dos estudantes);…
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NaNoWriMo 2020: Começando com o pé esquerdo
Ontem (05/11/2020) foi meu primeiro dia de NaNoWriMo na vida. Já conheço o projeto há bastante tempo, mas nunca tinha tentando. Sequer tive interesse por ele. Sempre achei que escrever não era meu forte, embora eu esteja sempre escrevendo por aí. Porém um estalo, uma espécie de mini epifania aconteceu quando vi no twitter alguém, que não recordo quem, comentando algo sobre o evento e colocando no mesmo tweet a palavra acadêmico. A pessoa estava fazendo um NaNoWriMo acadêmico! Eu pensei: é isso, eu preciso fazer também. Talvez dê um gás e eu finalmente consiga escrever essa dissertação que está atrasada por demais e que me paralisa. Tirou meu sono e não me deixa aproveitar meus dias com tranquilidade. Afinal de contas, o que e NaNoWriMo? Um projeto, uma espécie de desafio no qual nos propomos a escrever 50 mil palavras em 30 dias. No caso durante todo o mês de novembro: National Novel Writing Month. Então eu me desafiei…
uma dani ainda mais mini… e seu amigão
Eu estava aqui arrumando umas coisas e recebi mensagem de Feliz dia das Crianças. Ora, eu no auge dos meus 36 anos já passei dessa fase há muito tempo. Mas é tão bom relembrar. E quem disse que não se pode manter viva nossa criança interior? Aí eu me deparo com essas fotos. Ah, uma enxurrada de memórias. E atente-se para o boneco do Fofão. Lembra desse personagem? Não era nascido ainda? Tudo bem. Basta saber que eu AMAVA esse boneco. Tive ele até meus 20 anos, mais ou menos. Lembro que foi difícil desapegar. Tão difícil que uns poucos anos atrás eu vi um igualzinho no Brique da Redenção e quase comprei… Mas meu bom senso e falta de dinheiro me impediram de adquirir esse boneco horroroso, mas ao mesmo tempo lindo.
Descansa em paz, meu eterno velhote
Domingo (20/09) o Gandalf faleceu. Era início da noite. Mais ou menos 19:30. De manhã ele estava deitado no sofá. Fazia tempo que ele não deitava no sofá, sempre procurava os lugares mais esdrúxulos para ficar: o braço do sofá, em cima do modem da internet… Mas ele estava ali, com uma cara de cansado. Como eu fazia há dias, preparei a comida dele: ração seca, ração úmida e água morna. Peguei ele no colo para levá-lo até a comida (o gato velhote já estava ficando senil e nem sempre se dava conta da comida, precisava de estímulo pra comer). Coloquei ele na frente do pratinho e… Bem, ele não conseguiu ficar de pé. Não comeu. Não se mexeu. Peguei ele no colo de novo e vi que ele estava querendo fazer cocô, estava “na portinha” como dizem as crianças. Ajudei na tarefa ingrata, massageei a barriguinha até sair. Ele não gostou. Reclamou com seu miado característico. Coloquei ele no…
gato velho, muito velho
Meu gato velho tá muito velho. Ele já é um senhorzinho de 16/17 anos de idade, que sofreu muito num gatil antes de eu adotá-lo. Ele carrega as sequelas disso até hoje. Meu gato velho tá muito velho. Isso dói no coração. Queria que ele vivesse pra sempre. Queria muito. Gandalf, fica aqui comigo pra sempre? Por favor? Meu gato velho tá muito velho. Muito velho.