Primeiro eu vou tentar explicar o que é um “lai”. Esses textos denominados “lai” têm a sua origem na palavra celta “laid” que significa “canto”. Portanto, essas composições na sua origem provavelmente foram cantadas, acompanhadas do alaúde e das flautas, e foram compostas por uma mulher da qual, pouco se conhece da sua biografia (a hipótese mais provável é que foi mais-irmã do rei Henrique II da Inglaterra).
Esses lais carregam em suas linhas elementos importantes para o estudo da cultura e da sociedade celta. E o texto a seguir é um resumo feito por mim a partir da aula expositiva de Estudos Medievais que tive no ano passado. O texto já estava pronto, eu só corrigi alguns erros mais visíveis.
O Lai em questão fala sobre a história de Lanval: Lanval está triste por não ter ganho riquezas e terras de seu suserano, Rei Artur, como havia feito com todos os outros vassalos da Távola Redonda. Vagando pela floresta ele encontra uma dama muito bela e rica, que lhe dá muitas riquezas e também o seu amor. A dama pede segredo sobre os dois e avisa que se ele contar para alguém o amor morreria.
Um dia na corte do rei, a rainha arma para que Lanval e ela fiquem sozinhos. Ela pede o amor de Lanval e ele nega. Ela furiosa quer saber porque e ele não conta. A rainha ofende lanval duvidando inclusive que ele seja homem de verdade. Ele ofendido lhe revela o amor e diz que sua dama é muito mais bela que a rainha. Ela fica ainda mais furiosa e sai a procura do rei, conta-lhe tudo trocado fazendo com que o rei fique indignado com o pobre do Lanval que a essa altura está triste por ter perdido seu amor.
O rei pede aos barões de sua corte para julgar lanval e ele conta toda a verdade. Eles sem saber em quem acreditar pedem para que Lanval traga sua dama para confirmar sua história. Ele não atende ao pedido e é condenado. Um dia chega a corte a dama acompanhada de suas donzelas e confirma a história de Lanval, ele então é solto e quando a dama estava indo embora ele pula em cima do cavalo que puxava a carruagem de sua dama e leva-a para Avalon. Não se ouve mais falar dos dois.
Essa história é muito bonita, me apaixonei por esse tipo de literatura. Os LAIS fazem parte da literatura cortês, característica da Idade Média. Até logo, porque tenho muito que ler sobre o assunto. E sobre outras coisas também, porque essa semana começaram as minhas aulas na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (sonho que realizei… feliz mode on!).
ooolha, bonito mesmo (:
pelo jeito o gosto por coisas épicas temos em comum, nao é? haha
Oi Dani, lembro de você sim. Que bom que foi atrás de mim! haha, estou com blog novo:
http://www.vidamagenta.blogger.com.br
que pra variar, está abandonado… ainda nem avisei as pessoas que mudei…. mas pode passar lá =D
Quanto ao hostee, obrigada! Pensarei com carinho, ok?
Abraço
Que história linda! Bem que eu queria sumir com meu ‘Lanval’ e nunca mais voltar.. ai ai. Mas como isso tá bem longe da minha realidade, deixo pra lá.
Federal? que ótimo! parabéns por esse sonho realizado. Também é meu objetivo entrar na federal, mas não sei em que curso.
beijo