Sexta (25/07) estreou Arquivo X: Eu quero Acreditar. Chris Carter apostou em não explorar a mitologia da série e deu super certo. No filme vemos um caso isolado, bem ao estilo “monstro da semana” (sem o monstro). Uma agente do FBI está desaparecida e para encontrá-la a agência conta com a ajuda de um padre que cumpriu pena por pedofilia e diz ter visões sobre o desaparecimento. Sob olhares desconfiados a agente responsável pelo caso resolve procurar ajuda de Fox Mulder, ex agente procurado pelo próprio FBI. Quem media a retomada de relações entre Mulder e o Bureau é Scully, também ex agente e exercendo a medicina em um hospital católico.
A primeira aparição de Fox Mulder é cheia de suspense, um jogo de câmeras para esconder seu rosto até o momento certo, quando finalmente vemos um homem barbudo e depressivo recusando ajudar o FBI. Claro que a foto de sua irmã colada na porta ao lado de muitos recortes de jornais o fazem mudar de idéia. Começa então a investigação.
Mas o filme é sobre o relacionamento entre Mulder e Scully, suas novas vidas e como o passado os afeta. O novo caso é o estopim para Mulder voltar aos velhos tempos. Em plena forma o ex agente assume o compromisso com a condição de ter Scully ao seu lado, o que é veementemente recusado. Mulder quer olhar para escuridão, ele quer acreditar. Scully não mostra mais a antiga disposição (por mínima que fosse) de acreditar no extraordinário. As crenças entram em choque de novo, de certa forma os velhos tempos estão ali, bem aos nossos olhos. Com a sequência dos acontecimentos (tanto no caso onde Mulder presta ajuda com seus conhecimentos de anos no X Files, quanto no dia-a-dia de Scully no hospital) a eterna parceira de Mulder começa a querer crer.
Um bom filme para fãs da série, mas é também um bom filme para pessoas que nunca viram nem ouviram falar de Arquivo X (o que me parece pouco provável). E a prova eu tenho, a chefe viu, adorou e prometeu ver a série, já até me pediu a primeira temporada emprestada.
Uma pena foi o tema da série ter sido pouco usado. Mas compensa com as referências: as sementinhas, o lápis no teto, o pôster I Want To Believe e a foto da Samantha.
Teve quem não gostasse. Mas até aí tudo bem, nada agrada a Gregos e Troianos mesmo. Para aqueles que não gostaram, digamos que vale a pena ver David Duchovny e Gillian Anderson de volta aos papéis de Fox Mulder e Dana Scully. E vale a pena relembrar a série depois de tanto tempo. E para a mulherada vale a pena ver Duchovny sempre.
Em tempo: fique até o final dos créditos, ok?
[…] Em tempo: fique até o final dos créditos, ok? […]
aaaaaaaaaaaaaaaaahhhh…eu quero ver!
não pude ir na estréia, mas espero ver até o final dessa semana.
quem será que plantou essa ‘sementinha’ em mim?
hehehehhehe
bjos, thanks!
Oi. Já eu fui ver o Batman de novo. Eu preciso ver Arquivo X para poder ver esse filme. Acho que sem saber a contextualização da série, vou ficar lost.
Abs
Como me incomodou a apatia do cinema quando fui assistir a Batman e passou o trailer de Arquivo X. Daí, observei ao redor e vi que estava cercada de pirralhos – provavelmente, poucos ouviram falar de Fox e Scully. Eu vi poucos episódios da série, na época, mas ela marcou uma geração e não fez feio.
Assisti o filme. Muito bom mesmo, ainda mais pra quem aprecia a série. Mas não fiquei até o final dos créditos. O que há de importante?
“I make this”???
[…] Nas primeiras notas do tema da série já é possível reconhecer. Outro clássico das aberturas. Cenas congeladas e dizeres acerca da temática da série. A verdade está lá fora. […]