Cotidiano,  Lendo

Desafio Livrada e uma conversa sobre priorizar livros da própria estante

Reading Book Study Student from Thoroughlyreviewed.com
Reading Book Study Student from Thoroughlyreviewed.com

No ano passado eu resolvi participar do Desafio Livrada e adorei, apesar de não ter conseguido cumpri-lo. Os temas que o Yuri do blog e canal Livrada seleciona são muito bons e é bem gostoso revirar as estantes atrás de livros não lidos para preencher as categorias. Em 2017 ele lançou o desafio de novo e os temas foram, mais uma vez, muito bacanas. Resolvi participar e fiz uma verdadeira caça aos livros nas estantes. E dessa vez eu finalmente consegui colocar apenas livros que eu já tenho nessa lista.

Sabe porque eu dou prioridade para livros que eu já tenho? Os motivos são vários, mas os principais são dinheiro e otimização do espaço. Deixa eu explicar. Eu não sou rica. 😮 Então eu não tenho como comprar livro sempre que quiser (embora eu tenha gasto muuuuuuito dinheiro em livro ao longo dessa vida, e muitos deles eu nem li ainda) e eu nem quero isso. Durante um bom tempo eu não controlei o quanto gastava com livros e acabei comprando muito e não conseguia dar conta de ler na mesma velocidade que comprava. Acho que esse problema é bem comum entre leitores. E não vamos esquecer dos presentes – ah, como eu ganhei livro de presente. São tantos livros que cheguei em um ponto no qual a proporção de livros não lidos na estante é imensamente maior do que aqueles que eu já li.

Por isso quero, pelo menos, inverter essa situação. E como atingirei esse equilíbrio? Lendo o que eu já tenho. Parece simples, não é mesmo? Mas não é. A vontade de comprar algo novo está sempre rondando e tenho que me cuidar toda vez que passo em frente a uma livraria ou vejo promoções de lojas on line. Então eu resolvi adotar um sistema de recompensas: a cada 10 livros lidos eu posso comprar um. Ainda não funcionou 100%, já que – contabilizando lidos e comprados desde então – eu comprei mais de um livro para cada dez. Mas ainda estou tentando.

Então eu leio o que tenho, economizo dinheiro e para resolver o problema do espaço – que é um problemão, na verdade – eu adotei uma regra pessoal na qual eu avalio todo livro lido e de acordo com a avaliação ele pode ou não continuar na estante. Se ele não atinge a “pontuação mínima”, digamos assim, ele cai fora. Ele vai parar em uma pilha enorme (que cresce vertiginosamente) cheia de livros que pretendo vender, trocar ou doar.

Estou me encontrando no meio de todas essas pequenas regras e estou gostando muito de ter uma biblioteca que tem cada vez mais a minha cara, com livros que eu realmente gosto e o principal, cada vez menos livros não lidos. Então o Desafio Livrada é mais uma oportunidade de revirar as estantes e redescobrir o que tenho, ler aquilo que está encalhado há tanto tempo e dar andamento na fila de leituras por fazer.

Como eu disse lá no início desse texto, eu resolvi participar mais uma vez, tentar cumprir todas as categorias e sentir esse prazer imenso de procurar livros na minha estante. E eu gravei um vídeo contando minhas escolhas, assiste e me conta o que achou, se já conhecia o desafio ou se vai participar. Ah, eu aceito recomendações também. 😉

Não consegue assistir? Vê direto no Youtube e aproveita para conhecer o canal, tem vários vídeos bacanas por lá.

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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Tábata Kotowiski
23 de fevereiro de 2017 3:04 pm

A Tati Feltrin faz algo parecido, se não me engano… Olha, lendo teu post deu vontade de fazer também. Vou me organizar por aqui e fazer também. 🙂

Smacks pra ti!

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