Diário (ou quase)

Oi, sumida.

* cof cof cof *

Tirando teias de aranha.

Sim, sou eu. Abri as portas dessa casa velha, mas que está sempre aqui para mim.

Preciso tirar a poeira, sentar e escrever. Tem tanta coisa para falar. Mas tem sido difícil esse ato de colocar no papel (no caso aqui é mais nas teclas do computador, na tela em branco) tudo que atormentar a mente. Minha cabeça está há anos uma confusão, um embaralhado de coisas.

Daí tava lendo o livro da Letrux e li um poema que ressoou muito comigo e um verso me trouxe outros que surgiram na minha mente. Daí criei um pequeno poema. Poeminha.

Sem título

Tão hipnótica a faca
Tão imã meu braço
Tão fácil se machucar

Daniela Soares

Então, perigoso esse poeminha. Mas ele tem passado muito pela minha cabeça. Agora to bem, to medicada. Mas a atração ainda está ali.

Perigo. Alerta vermelho!

Vamos voltar a nos falar? Preciso de alguém para conversar e vou dar mais uma chance para essa casinha que é a mais confiável que já tive.

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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