Saga dos Volsungos. Anônimo do séc. XIII. Org. e trad.: Théo de Borba Moosburger. São Paulo: Hedra, 2009. A ótima tradução de Théo Borba, direta do islandês antigo, traz ao público brasileiro uma das obras mais fantásticas da literatura nórdica medieval. Do nórdico antigo: Völsunga saga, a obra original é uma compilação de várias histórias que faziam parte da tradição oral da Islândia. O texto em forma de prosa narra a origem, o auge e o declínio do clã dos Volsungos (descendentes do rei Volsung). Também conta a história do herói Sigurd, que mata o dragão Fafnir e integra um…
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Um poema aos Domingos #1
O trecos & trapos está passando por algumas reformulações, dentre elas a criação desta coluna: Um poema aos Domingos. Sempre aos Domingos, em quase todos, publicarei um poema do qual eu goste ou uma indicação tua. Por quê? Simplesmente porque a poesia nunca foi meu forte. Nem na leitura, muito menos na escrita. E eu quero descobrir um pouco mais sobre poetas e suas obras e sensibilizar-me um pouco mais a partir desse formato de literatura. No começo vou colocando os poemas que gosto. E para começar bem resolvi colocar um poema de Heiner Müller. O poema é uma homenagem…
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Blog Retrospectiva 2008
Em outro desafio lançado no blosque fui convocada a fazer a retrospectiva 2008 aqui do blog. E curiosamente essa já era minha intenção desde muito tempo. O bom do desafio foi dar as bases para tal retrospectiva. A seguir, então, escolhi um post de cada mês de 2008 para recordar. Janeiro: Permacultura – um texto introdutório à prática da permacultura, em tempos de aquecimento global é muito importante pensar em alternativas naturais e saudáveis para cuidar de si e do planeta. Fevereiro: Visita de Peso – neste texto eu mesclei um pouco de experiência pessoal (ter conhecido o Lucio) com…
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1984 de George Orwell
A primeira vez que eu li 1984, de George Orwell (no auge dos meus quatorze anos) o fiz por curiosidade. Nasci no ano de 1984 e queria saber o que um livro escondido em um canto da biblioteca da escola e com tal título poderia me dizer. Fui criada para ser uma bitolada, tanto pela escola quanto pela família (não intencionalmente: família pobre e sem instrução). O gosto pela leitura (paradoxalmente incentivado por minha mãe) me desviou desse caminho agonizante. E ao ler 1984 lá em 1998 eu fiquei chocada com tudo aquilo. Pensei se tratar apenas de uma ficção científica politizada, uma…
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Redescobrindo Galeano
Nas leituras de adolescência ele sempre esteve lá, presente. Denunciando, cúmplice dos meus anseios, desejos, rebeldias. Passou por tanto tempo engavetado, em um cantinho escondido do meu subconsciente. E com uma leitura, pequena leitura, de um pequeno parágrafo ele pula para fora da gaveta, aponta para os neurônios, cutuca e faz a maravilha das sinapses acontecer. Agradeço a Eduardo Galeano por muitas coisas. Agora é hora de retomar, reler, relembrar. Sussurrar ao pé do ouvido as frases cortantes de seus textos. Galeano de alma castelhana, forte, aguerrido e bravo. Peleador das palavras. Me encontro com as janelas da alma escancaradas…
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Justificativas
Como não é do meu costume abandonar o blog, nem postar no estilo “diário”, resolvi apenas citar o que ando fazendo para justificar minha ausência. Em primeiro lugar as aulas terminaram e fui bem em tudo: Arqueologia A: A Arqueologia I – A: A História da Idade Média Oriental A: B História do Brasil III A: A Introdução à Arte: A Pré-História Brasileira: B Pondo em dia as leituras, isso inclui literatura, HQs e livros de história, filosofia e arte a tempos esperando na fila.