O ano nem chegou na reta final ainda e o pessoal já está programando eventos para o ano que virá. E não quero ficar de fora. Resolvi me inscrever para participar de um desafio muito interessante que acabei de descobrir. E eu adoro participar de desafios. E acho bacana se mais e mais gurias e guris pudessem participar também. É o Desafio Literário, lançado pelo blog Romance Gracinha. E segundo as regras do desafio, a proposta consiste em: 1) Incentivar a leitura. Isso mesmo! Porque o desafio é ler 12 livros em 12 meses, ou seja, um livro para cada mês do ano. Ao final do ano, a leitura de 12 livros já está garantida. Sei que muitas de vocês podem quadruplicar essa lista em dias. Mas, enfim, o desafio que proponho é mais comedido nesse sentido. 2) Promover o conhecimento de novos autores e livros pouco conhecidos bem como congraçar os leitores convertidos em blogueiros e leitores sem blog também….
Livros
Compras na Feira do Livro de Porto Alegre
Esse fim de semana eu fui a Feira do Livro de Porto Alegre e fiz um pequeno rancho de livros. Então, vamos a lista. 1. Ô, Psit – O Cinema Popular Dos Trapalhões (Fatimarlei Lunardelli) – O primeiro livro que comprei, no estande da Artes e Ofícios. Adoro os filmes dos Trapalhões (não os novos só com o Didi, é claro) e fiquei com vontade de ler um pouco sobre a trajetória do grupo no cinema. E além disso custou míseros R$ 3,00! 2. Realidades e Chantillys Diversos (Frank Jorge) – Também na Artes e Ofícios comprei este livro porque gosto muito do Frank Jorge cantor/compositor e gostaria de ver como ele se sai na literatura. E saiu por apenas R$ 5,00. 3. Breve História da África (Paulo G. F. Visentini, Luis D. T. Ribeiro e Analúcia D. Pereira) – Um livro para aprender um pouco mais sobre a história do continente, tendo em vista que terei de trabalhar estes…
Dia Nacional do Livro
Hoje é Dia Nacional do Livro. E você sabe porque o dia 29 de outubro foi escolhido para comemorar o Livro? Essa é fácil, né? Essa data foi escolhida por ter sido, em 1810, o dia em que foi fundada a Biblioteca Nacional. Ela nasceu com a transferência da Real Biblioteca portuguesa para o Brasil. O acervo que veio de Portugal com a Família ficava acomodado nas salas do Hospital da Ordem Terceira do Carmo, no Rio de Janeiro. A data oficial da fundação da Bilioteca Nacional é a data de sua transferência para uma sede própria. E como você comemora o Dia Nacional do Livro? Já pensou em doar uma livro? Existem muitas biliotecas comunitárias espalhadas pelo Brasil. Dê uma olhada na estante ou prateleira onde guarda seus livros e escolha um (que você já leu e não pretende reler) e envie para uma delas. Não conhece nehhuma? Buenas. Eu te indico a Biblioteca Pote de Mel. Uma biblioteca dentro…
De onde surgiu o Romance Policial?
A Olivia Maia escreveu que o Romance Policial que conhecemos hoje é originário da literatura Gótica do século XIX. Na época, as histórias falavam sobre cientistas, sobre o misterioso mundo dos mortos e sobre aberrações. Com a revolução industrial e o impacto que ela causou na vida em sociedade, novos tipos de literatura surgiram. O medo dessa nova sociedade era propício para tais manifestações de horror. Esses romances faziam parte de uma fala ritualizada que ao poucos produzia aquilo que Foucault identificara como uma modificação das tediosas narrativas sobre o crime para a construção de uma estratégia que produzia o “crime dourado”. Quando Edgar Allan Poe escreve Assassinatos na Rua Morgue, ele inaugura o estilo. E inaugura também boa parte do procedimento que os detetives do romance policial passarão a adotar. Escritores como Conan Doyle e Agatha Christie surgiram a partir das histórias de Poe. E partilham características comuns do romance policial clássico. Um detetive que conduz a investigação como…
História, literatura e crime.
É sabido que a História hoje assume um papel diferente daquele que Aristóteles anunciava em sua Poética. Em nosso tempo existe um diálogo entre os diversos campos do saber. Chamamos esse diálogo de interdisciplinaridade. História e Literatura compartilham de longa data a narrativa e o contar, escrever e descrever, interpretar, reinterpretar, construir, reconstruir por meio da escrita. Determinados eventos “reais” ou “imaginários” são relatados como garantia de se perpetrarem através do tempo. Em especial, é claro aqueles considerados dignos de memória. As narrativas estão ligadas a uma dupla capacidade: cristalizar e ao mesmo tempo dar vida a determinadas idéias e sentimentos a serem compartilhados¹. Ambas as disciplinas são formas de contar o “real”. E o fazem através de signos constituídos por palavras e imagens. As formas da narrativa literária já foram utilizadas pela História, mas é claro que ambas possuem métodos distintos, e seus objetivos são diferentes. Literatura não é História, e vice-versa. No entanto, o Historiador pode, em sua…