Reflexões,  Vida de Professora

Relatório das Vivências do curso de Mediador da 6ª Bienal

O grupo em que estava inserida para as vivências do curso de Mediador ficou designado para trabalhar na Escola Porto Alegre, a EPA. Eu, a Manoela e a Maura trabalhamos com os grupos dois e três. O primeiro dia de vivências foi apenas uma conversa com os alunos de ambos os grupos para nos conhecermos e combinarmos os próximos encontros. Neste dia tivemos acompanhamento dos professores dos grupos e do Diretor Amilton.

Aproveitamos para perguntar sobre as Bienais anteriores e sobre exposições de arte. Além disso, conversamos sobre o tipo de exposição que eles mais gostavam de visitar e a resposta foi unânime: instalação e ví­deo-arte.

Foi a partir da conversa do primeiro dia que pudemos organizar e esclarecer pontos para serem discutidos e apresentados nos encontros seguintes. Foi a oportunidade para escolher os exercí­cios e as maneiras que aplicarí­amos de acordo com o perfil das turmas. Selecionamos o exercí­cio baseado nos trabalhos do M7red para o grupo três. Adaptamos o exercí­cio, que é feito a partir do texto escrito, para a colagem de imagens, partindo do mesmo preceito da inserção de uma imagem escolhida e recortada anteriormente. O professor Carlos, responsável pelo Grupo três nos acompanhou e também participou do exercí­cio. Já no grupo dois, por se tratar de uma turma com aulas no laboratório de informática no dia das vivências optamos por levar alguns ví­deos de intervenções urbanas, um deles inclusive foi uma filmagem do exercí­cio dos alunos do Instituto de Artes da UFRGS ao pintarem um código de barras na faixa de pedestres em frente ao Hospital Santa Casa. Em seguida utilizamos o laboratório para fazer uma pesquisa de ví­deos no sí­tio Youtube sobre vídeo-arte e intervenção urbana, bem como os ví­deos de divulgação da Bienal B e da 6ª Bienal do Mercosul. Visitamos o endereço eletrônico da Bienal e apresentamos a eles o sítio. Neste dia a professora responsável não estava presente, apenas os estagiários do laboratório de informática.

No terceiro encontro com as turmas eu não pude estar presente no dia, por isso marquei um novo encontro na sexta-feira, onde trabalhei apenas com o Grupo três. A atividade escolhida foi a partir do exercí­cio proposto por Camnitzer baseado na obra de Yoshua Okon. Partindo também da ideia de profissões que de certa forma se tornam automatizadas fizemos uma breve discussão do cotidiano dos meninos e elaboramos um pequeno roteiro para vídeos que reproduzissem a ideia de repetição existentes no dia-a-dia desses garotos. O vídeo produzido ficou bem simples, por ter sido feito com máquina fotográfica, mas eles acharam muito interessante participar da atividade. Depois disso levantamos a possibilidade de serem mediados pelo mesmo grupo que trabalhou com eles nas vivências, a proposta, que partiu deles, já tinha sido levantada em outra ocasião pelos alunos. E o próprio professor do grupo apoiou argumentando que esta era uma boa ideia, pois já conhecí­amos os meninos.

A experiência foi única, e nosso grupo pensou em continuar o trabalho na escola e com os grupos após o término das vivências. Todas as atividades que realizamos foram satisfatórias e eles nos responderam com muito entusiasmo e vontade de participar em todas!

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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Tati
28 de junho de 2007 3:10 pm

como conseguisse editar o plugin das categorias? estou tentando,mas não consigo

Emi
Emi
1 de julho de 2007 2:47 pm

:O Fiquei curiosa pra saber quais eram as séries dos meninos…

Idetrorce
Idetrorce
16 de dezembro de 2007 12:57 am

very interesting, but I don’t agree with you
Idetrorce

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