É um bom filme, terminou e fiquei com um sorriso no rosto.
Achei as locações fantásticas. A narração é boa. Gostei de ver a Scarlett/Cristina tendo um momento Woody Allen no avião quando voltavam de Oviedo. Ali, segundo o Juliano e eu assino embaixo, ela era o Woody Allen no filme.
Gostei muito das referências artísticas e principalmente do Javier/Juan pintor. A Penélope/Maria Elena estava sensacional (era a psicopta, vamos combinar).
Rececca Hall/Vicky estava ótima e seu dilema (será que eu caso ou compro uma bicicleta?) marcou bastante a tranformação da personagem ao longo do filme.
E as transformações são interessantes. Vicky é transformada, Cristina é transformada. No final das contas é isso que acontece quando viajamos, quando conhecemos novas pessoas, lemos algum livro, vemos algum filme: nos transformamos. Elas foram para Barcelona e ganharam uma viagem de auto conhecimento.
Outro ponto interessante o questionamento sobre a completude de um casal. Dois são mesmo suficientes? Eu não sei, mas o filme aborda de forma bem interessante esse tópico (que ainda é bem polêmico – e quando não o é, é puro fetiche).
Na minha modesta opinião o filme merece um 7,5 de 10. Ou um 3,5 de 5.
Adorei o filme, os questionamentos, tudo. Todos os atores estavam ótimos. A Penelope fazendo a psicopata também. Pq psicopata falando em espanhol fica mais psicopata ainda? haha
A questão do casal também ficou bastante presente em mim. Acho que foi sim uma das questões levantadas pelo filme e de forma nada sutil, mas bela.
Beijocas ;D
Psicopata que fala espanhol é dez vezes mais psicopata! A língua tem uma força extraordinária!
Ah, faz um favorzim? Por email mesmo, como vc responde (hehe) me dá dica de uns blgos bacanas? Como deve ter percebido no meu último post (tenho a impressão que bastante gente se ofendeu com ele), estou carente de blogs com assuntos diferentes.
:}
oi Dani! allenmaníaco que sou, já vi, claro. gostei bastante, talvez meu Allen preferido dos anos 00. discordei um pouco das tuas observações – a narração me incomodou um pouco, achei meio intrusiva demais (nada que ele já não tenha feito, anyway). vi em Vicky a personagem principal, o veículo de Allen pra suas questões acerca da humanidade, medos e tal. e não vi transformação em Cristina… ela parte como chegou; ainda vazia, sem encontrar o que procura – pois só vive na (e pela) procura… acho que Allen usa Scarlett pra fazer uma crítica gracinha :)))
agora, Penelope Cruz rouba todas as cenas. que mulher!
um abraço!
Oi Tiagón.
Obrigada pelo comentário. 🙂
Eu vi uma mudança, não em relação à sua busca pelo amor. Ela não voltou tão vazia. Pra mim pareceu que com esse relacionamento ela nãoencontrou o que queria, mas aprendeu tanto que sua busca tomaria outros rumos dali em diante. Talvez não tenha nada disso no filme, talvez ver pela segunda vez modifique minha percepção. No entanto isso ficou muito marcado pra mim, a forma como ela se encontrou na fotografia foi uma transformação que ocorreu naquele relacionamento. Ela não encontrou um par, um amor, mas encontrou parte de si.
Esse eu já baixei na net.. hehe
só falta assistir!
bjs
[…] (idem; Dir: Woody Allen; Espanha/EUA; 2008) […]
[…] (idem; Dir: Woody Allen; Espanha/EUA; 2008) […]