Sobre o filme Coraline, o mais apropriado a se dizer é que ele é lindo, de uma beleza contagiante. O filme é uma animação stop motion (que eu particularmente adoro) e já vi duas vezes – pretendo ver mais. Mas não é pura estética, o argumento é muito bacana e ser adaptado de uma obra (homônima) de Neil Gaiman agrega certo valor a produção.
E a personagem encanta tanto quanto a estética e a narrativa. Que imaginação aquela garotinha tem. E que imaginação o senhor Gaiman tem. Gosto de mentes criativas, e mais ainda de quem usa a imaginação para viver, seja criando como forma de sobrevivência ou simplesmente usa a imaginação no dia a dia – assim mesmo, sem hífen, que foi excluído depois dessa nova regra, coitado – para resolver situações as mais diversas.
É impossível não se apaixonar pelo figurino de Coraline. Isso mesmo, figurino. Ela veste roupas feitas a mão pela micro tricoteira estadunidense Althea Crome. São peça muito detalhadas e lindas. Mas dão um trabalho!
O filme tem um clima que remete ao clássico do mesmo diretor (Henry Selick) “O Estranho Mundo de Jack” e uma atmofesra bem próxima das pirações do Tim Burton. E eu que adoro o ilustríssimo diretor, achei isso muito bacana na produção. Há um gato que também tem participação surpreendente na trama, de uma forma que só um grande filme, centrado, mas não concentrado em sua protagonista poderia trazer. E apaixonada por gatos que sou, me identifiquei na hora.
O livro ainda está pendente, esperando quietinho na estante a vez dele chegar. Enquanto ele aguarda (e eu também) aprecio a doce loucura do Trabalho de Conclusão de Curso. E aprecio as tantas leituras que passam a frente, furando a fila na maior cara de pau, com a desculpa de serem necessárias para o TCC. E são, não posso negar nem postergar.
[…] curiosidade: eu vi o filme (de Henry Selick, visionário Diretor de The Nightmare Before Christmas) antes de ler o livro, e […]