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Doctor Who – 06×05 – The Rebel Flesh

The Rebel Flesh foi o episódio mais fraquinho até agora nessa temporada de Doctor Who. Foi apenas a apresentação de alguns personagens e principalmente a apresentação da “Flesh”, ou carne.

O Doutor, Amy e Rory chegam na Terra dos século XXII e encontram uma usina funcionando em um antigo mosteiro e um pequeno grupo de seres humanos a operando de extração de produtos químicos e altamente perigosos. Para minimizar o perigo para si mesmos, eles criam clones feitos de uma substância semelhante ao plástico, “gangers” (abreviação de doppelganger) que fazem o trabalho real. E para criarem seus clones eles usam uma substância branca que se além da aparência fícia, copia as memórias de seus originais. Além disso as cópias permanecem “vivas” apenas enquanto originais estão em um estado de sono, conectados a uma máquina que lhes permite controlá-las. Enquanto fazem seus clones, no entanto, a Terra é atingida por uma tempestade solar que dá vida própria para as cópias.

O episódio é basicamente para mostrar o conflito ético que se estabelece com as cópias saindo por aí, com poder de decisão e as memórias dos originais. A relação conflituosa ocorre porque os gangers claramente não estão dispostos a aceitar o status limitado que tinham anteriormente e insistem em ser tratados como seres conscientes, por direito próprio. O Doutor se coloca como mediador nessa situação complicada e tenta argumentar na nova vida que ali foi criada contra a primeira ordem dos seres humanos de exterminar as cópias. O interessante do episódio é justamente a crítica ao desenfreado progresso da ciência que muitas vezes cria novas tecnologias para facilitar nossas vidas e, entretanto, deixa de lado os problemas éticos que podem acarretar futuramente.

A história demorou para arrancar, estava tudo muito lento, apesar do carisma da de Rachel Cassidy, que interpretou Cleaves, que conseguiu criar uma empatia logo no primeiro episódio. Mas mesmo parecendo um episódio comum, ele serve de base para sua continuação, The Almost People. O episódio parecia desconecto com a trama que vinha se desenhando (da gravidez de Amy, da morte do Doutor do futuro, da mulher do tapa olho), mas o final revela que na verdade teremos mais revelações! Uma pena que o gancho para o próximo episódio já parecesse um tanto óbvio desde a metade do episódio. Eu já sabia que a “carne” se transformaria em alguém importante…

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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6 de setembro de 2020 12:53 pm

[…] sou apaixonada por Doctor Who, e não é de hoje. Tem muitas tentativas de resenha aqui blog para provar. Mas como tanta coisa aconteceu e o blog passou por muitas fases e abandonos, acabei não […]

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