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Ficção de gênero em debate

Cheguei a pouco em casa, estava na Palavraria conferindo o debate O Público e a Crítica da Ficção de Gênero com Carlos André Moreira, Samir Machado de Machado e Antônio Xerxenesky. O evento ocorreu por ocasião do relançamento do primeiro volume da série literária Ficção de Polpa (Volume 1, Volume 2, Volume 3) da Não Editora – o primeiro volume já está na terceira edição!

Eu achei muito bacana, a discussão foi interessante e como intrometida que sou não poderia deixar passar a oportunidade de dar um pitaco sobre o assunto. Que fique bem claro, eu sou leitora de ficção científica, de horror, fantástica e policial se medo e nem vergonha de falar, mas pra ser entendedora do assunto ainda me falta muito. Então falei sob o ponto de vista histórico das obras que conheço (terreno mais sólido pra mim). Perguntei se os debatedores concordavam com a leitura que faço das obras, priorizando uma visão de crítica social e política do presente dos autores ao escreverem suas obras – mesmo que projetadas para futuros distantes, realidades paralelas etc, etc, etc. Só posso dizer que os três são muito bons falando e demonstram um nível invejável de conhecimento sobre o assunto.

Além de todo o conhecimento adquirido, de ter conhecido uma livraria hiper charmosa e acolhedora (com vários gatos utilizados na decoração, o que me cativou ainda mais) eu paguei um miquinho básico: banquei a tiete e fui falar com o Milton Ribeiro alegando ser tri fã do blog dele. Vê se eu posso com isso, fiquei morrendo de vergonha, mas o impulso foi maior que a prudência.

E é claro que eu adquiri os três volumes da coleção, pensei até em pegar autografo de alguns dos autores que estavam presentes, mas como moro longe, mas longe mesmo do centro de Porto Alegre, tive de me retirar. Mas os livros estão aqui, comigo, prontos para serem degustados, devorados.

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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Maitê
Maitê
22 de abril de 2010 2:23 pm

Oi Dani. Tudo bem?
Eu sempre vi esse livrinhos. Um dia eu resolvi comprar um, mas acabei mudando de ideia. Me lembra muito o Tarantino e o conceito do Pulp Fiction. Fui er teu link e realmente tem muita coisa boa na Suécia. 🙂
Bjo

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