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Dollhouse – recapitulando a segunda temporada (parte 2)

Retornando com a saga de Dollhouse depois de tanto tempo. Ainda não consegui me recuperar desse cancelamento. Mas uma hora teria de encarar e voltar a escrever sobre a série. Segue então a segunda parte dos breves comentários sobre a segunda e última temporada de Dollhouse.

Dollhouse – 2×9 – Stop-Loss – 9,0

Exibido originalmente no dia 18 de Dezembro de 2009. Escrito por Andrew Chambliss e dirigido por Félix Enríquez Alcalá.

Um episódio bastante sólido, onde descobrimos outras ramificações dos projetos da Rossum. A corporação investiu sua tecnoologia em um grupo paramilitares e descobrimos isso quando Anthony, após o término de suas obrigações para com a Dollhouse tem sua memória original reimplantada e logo que ele sai da Dollhouse é sequestrado pelos seus antigos colegas de exército.

Um episódio que mostra o passado do personagem e de como a Dollhouse se apodera das pessoas de uma maneira que o desligamento total é quase impossível. Um epiódio que mostrou resultados positivos para a mitologia da série. E é bacana quando começamos a ver que diferentes ativos começam a reter uma parte de algo que supostamente teria sido apagado, mesmo que seja lembranças ou impressões.

Dollhouse – 2×10 – The Attic – 9,5

Exibido originalmente no dia 18 de Dezembro de 2009. Escrito por Maurissa Tancharoen e Jed Whedon e dirigido por John Cassaday.

Um daqueles episódio de deixar tonto. Quando tudo parecia encaminhado para um lado, uma reviravolta mirabolante é jogada nas nossas mãos e ficamos com aquela sensação dedesmoronamento. Mais um pouquinho de Caroline, uma aventura pelo tão falado Sótão, uma conspiraçãozinha ali e finalmente a resistência. Um episódio que reúne tudo isso não poderia ser outra coisa senão maravilhoso.

Além da continuidade e conexões na mitologia, este episódio é também um dos episódios mais visualmente impressionante de Dollhouse. O diretor convidado (John Cassaday, que trabalhou com Joss em “Astonishing X-Men“) tinha um sentido claro de comunicação visual, e as imagens ajudaram a comunicar o caos familiar no centro do sótão.

Dollhouse – 2×11 – Getting Closer – 9,0

Exibido originalmente no dia 08 de Janeiro de 2010. Escrito e dirigido por Tim Minear.

O retorno de Summer Glau como Bennett Halverson, o retorno de Amy Acker como Dra. Claire Saunders, o retorno de Miracle Laurie como Madeline / November e também Reed Diamond como Laurence Dominic que temporariamente escapa do Sótão.Além de todas essas reaparições, temos uma revelçaõ importantíssima. E ss melhores surpresas são aquelas que você não vê chegando, mas faz muito sentido em retrospecto. Esta é uma delas.

Não vou revelar a surpresa, é claro, mas pense um pouco sobre os personagens, sobre aqueles que não parecem estar verdadeiramente enquadrados na Dollhouse, sobre seus comportamentos e discursos.

Dollhouse – 2×12 – The Hollow Men – 8,5

Exibido originalmente no dia 15 de Janeiro de 2010. Escrito por Michele Fazekas, Tara Butters e Tracy Bellomo e dirigido por Terrence O’Hara.

Não foi um episódio rvelador como o anterior, mas mostrou as consequências de um segredo de tal proporção quando descoberto. Isso trouxe parao episódio uma dinâmica e uma tensão incríveis. O episódio fez o que precisava, trouxe um fim satisfatório para o arco. Naturalmente, existem ainda algumas coisas que eu teria preferido que fossem esclarecidas. Espero que Joss deixe uma porta aberta para um um filme a la Serenity.

Depois de uma temporada tão intensa, a season finale/series finale não poderia ser diferente. E o último episódio foi tão, mas tão bom que vai ganhar um artigo só para ele.

E você, viu a série? Gostou? Não gostou? Deixe seu comentário.

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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Picelli
29 de março de 2010 9:26 am

Eu tenho uma opinião ainda não muito definida sobre essa segunda e (chorei) última temporada. Ela foi legal, interessante e foi desenvolvida de uma forma mais satisfatória que a primeira, porém, eu sempre tinha a sensaçaõ de que faltava algo. Talvez seja pelo fato do ótimo verdadeiro season finale da primeira temporada (aka Epitaph One), ou pelo fato de assistir a essa segunda temporada sempre pensando “meu deus, essa é a última, e agora?”.. Achoq ue daqui uns anos vou poder assistir a Dollhouse com outros olhos e ter uma opinião mais definida hehehe
Fato é que essa série marcou, assim como Firefly (salvo as devidas proporções).
Não vejo a hora de ler seu texto sobre Epitaph Two que, na minha opinião, foi tão bom quanto o Epitaph One, ficando um pouquinho a baixo da primeira parte.

trackback
25 de setembro de 2020 1:15 pm

[…] conteúdo dá continuidade à trama apresentada nos episódios Epitaph One e Epitaph Two (últimos episódios da primeira e segunda temporada) e recebeu o nome de […]

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