Assistindo,  Ouvindo

Trilhas Sonoras – última parte

Na última parte da saga das trilhas sonoras aqui no trecos&trapos o assunto é musicais. Confesso que não sou a maior fã do gênero cinematográfico, mas alguns são tão bons que não tem como não gostar.

Na minha lista eu coloquei apenas três, em primeiro lugar porque são os meus preferidos e em segundo lugar porque eu não tenho um repertório muito grande para compartilhar, portanto sinta-se à vontade para colaborar adicionando outros títulos nos comentários.

Dançando no Escuro

(Dancer in the Dark; Dir: Lars von Trier; Dinamarca / Alemanha / Países Baixos / Itália / EUA / UK / França / Suécia / Finlândia / Islândia / Noruega; 2000)

Sem sombra de dúvidas o melhor musical que eu já assisti. É um drama musical estrelado pela musa Björk. A trilha sonora do filme, lançada no álbum Selmasongs, foi toda criada por Bjork. As canções são bem diferentes das que estou acostumada a ver em musicais. Mais pesadas, elas embalam a triste história de uma operária imigrante que sofre de uma grave doença degenerativa nos olhos e tem o dinheiro que economiza para a cirurgia do filho (para que ele não sofra do mesmo mal) roubado.

Cada canção do filme traz uma carga de sentimentos que explodem com a última música e o final da história dessa mulher. Um dos finais mais marcantes e tristes que já vi em toda minha vida.

Dr. Horrible’s Sing-Along Blog

(Dr. Horrible’s Sing-Along Blog; Dir: Joss Whedon; EUA; 2008)

Um musical exatamente o oposto de Dançando no Escuro, Dr. Horrible’s Sing-Alone Blog é uma comédia musical. Criado por Joss Whedon e estrelado por dois atores de séries fantásticas, Neil Patrick Harris (How I Met Your Mother) e Nathan Fillion (Firefly).

Trata-se de um musical em três atos, criado para ser exibido pela internet. Uma história divertida, de amor, heróis e vilões. E o melhor, o protagonista é um aspirante a vilão e o antagonista é um herói babaca, cheio de si e insuportável.

Across the Universe

(Across the Universe; Dir: Julie Taymor; EUA; 2007)

Um musical feito a partir das músicas dos Beatles. Não sei como alguém não pensou em contar uma história de amor usando as canções do grupo britânico antes. A idéia é genial. A trajetória de um grupo de amigos que vivem nos EUA na década de sessenta e uma história de amor. Pano de fundo perfeito. E é Beatles, certificado de qualidade instantâneo.

A abordagem da turbulenta década ganha mais cor e mais vida com a trama do filme e com a música interpretada pelos próprios atores.

E com Across the Universe a saga pelo mundo das trilhas sonoras chega ao fim (pelo menos por enquanto). Não deixe de ler a primeira, a segunda e a terceira parte dos textos e saiba as outras trilhas sonoras que fazem parte dessa pequena lista.

Anarca, feminista, vegana, cat lady, bookworm, roller derby, hiperbólica, entusiasta das plantas e constante aprendiz. Rainha de paus, professora de história, amante de histórias. Meu peito é de sal de fruta fervendo num copo d'água. ♀️✊Ⓥ

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25 de setembro de 2020 11:31 am

[…] Sonora partes 1, 2, 3 e 4 – Quebrei minha própria regra já no segundo mês. Escolhi quatro posts para Fevereiro, mas […]

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